ANÁLISE MULTITEMPORAL DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA NA MICROBACIA DO RIACHO SERTÃOZINHO, PARAÍBA, BRASIL: SUBSÍDIOS PARA O PLANEJAMENTO AMBIENTAL

Victor Fellipe dos Santos Gomes; Niara Isis Pereira de Oliveira; Nadjacleia Vilar Almeida

doi:10.32435/envsmoke.20203348-61

Autores

Victor Fellipe dos Santos Gomes Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus IV, Litoral Norte, Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), Rio Tinto, Paraíba, Brasil https://orcid.org/0000-0001-5702-3586
Niara Isis Pereira de Oliveira Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus IV, Litoral Norte, Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), Rio Tinto, Paraíba, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9020-9518
Nadjacleia Vilar Almeida Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), Professora do Departamento de Engenharia e Meio Ambiente (DEMA), Laboratório de Cartografia e Geoprocessamento (LCG), Rio Tinto, Paraíba, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32435/envsmoke.20203348-61

Palavras-chave:

Análise espaço-temporal, Fotointerpretação, Google Earth Pro

Resumo

Nas imediações da microbacia do Riacho Sertãozinho é notório a expansão de ocupações urbanas irregulares e ao longo da drenagem inúmeros usos da terra. A microbacia hidrográfica estudada é caracterizada por um rio intermitente e enquadra-se como Área de Preservação Permanente (APP). O objetivo do presente estudo é realizar um diagnóstico do uso e ocupação na Área de Preservação Permanente na microbacia do Riacho Sertãozinho, município de Mamanguape-PB. Foi realizada a delimitação da microbacia e foram utilizadas técnicas de fotointerpretação com imagens do Google Earth Pro para identificar a dinâmica espaço-temporal e o processo histórico do uso e ocupação da terra na APP. Com os levantamentos realizados foi possível constatar que ocorreu a ocupação irregular e consequente degradação nas APPs e no entorno do riacho. Contudo, nota-se que as principais problemáticas encontradas na microbacia do Riacho Sertãozinho são reflexo do uso e ocupação irregular da terra, sendo o PRAD importante para recuperação do equilíbrio ecológico local.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Victor Fellipe dos Santos Gomes, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus IV, Litoral Norte, Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), Rio Tinto, Paraíba, Brasil

Graduando no Curso de Ecologia, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus IV, Litoral Norte, Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), Rio Tinto, Paraíba, Brasil

Niara Isis Pereira de Oliveira, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus IV, Litoral Norte, Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), Rio Tinto, Paraíba, Brasil

Graduanda no Curso de Ecologia, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus IV, Litoral Norte, Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), Rio Tinto, Paraíba, Brasil

Nadjacleia Vilar Almeida, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), Professora do Departamento de Engenharia e Meio Ambiente (DEMA), Laboratório de Cartografia e Geoprocessamento (LCG), Rio Tinto, Paraíba, Brasil

Doutora em Geografia. Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), Professora do Departamento de Engenharia e Meio Ambiente (DEMA), Laboratório de Cartografia e Geoprocessamento (LCG), Rio Tinto, Paraíba, Brasil

Referências

BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Presidência da República Federativa do Brasil: Brasília, 15 mai. 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm. Acesso em: 22 jun. 2022.

CONYERS, D.; HILLS, P. An introduction to development planning in the third world. New York: John Wiley & Sons, v. 4, n. 2. 1984.

COSTA, A.C. Mamanguape minha terra. Estudos sociais. 1. ed. Edição ilustrada. Paraíba: Gráfica JB, 1992.

FARIAS, R.S.D. A centralidade de Mamanguape (PB) e sua relação com as cidades pequenas do litoral norte paraibano. (Dissertação de mestrado em geografia) - Universidade Federal da Paraíba, 2013.

FLORIANO, E.P. Planejamento ambiental. Caderno Didático, n. 6, p. 1, 2004.

IBGE. Censo demográfico 2010. Instituto Brasileiro de geografia e Estatística. 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/mamanguape/panorama. Acesso em: 24 set. 2020.

LIMA, E.J. Levantamento do quadro natural do Município de Mamanguape-PB. Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso de Geografia) - Universidade Federal da Paraíba, 2013.

SANTOS, R.F. Planejamento Ambiental: teoria e prática. 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 184p., 2004.

SILVA, A.C.S. As mudanças sociais derivadas da duplicação da BR 101 na área urbana do município de Mamanguape-PB. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) – Universidade Estadual da Paraíba, 2011.

SIMONDS, J.O. Earthscape: a manual of environmental planning. 1. ed. McGraw-Hill Companies, 340p. 1978.

SLOCOMBE, D.S. Environmental planning, ecosystem science and ecosystem approaches for integrating environment and development. Environmental Management, v. 17, n. 3, p. 289-303, 1993.