AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESCONFORTO TÉRMICO (IDT) EM ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.32435/envsmoke.20181286-109Palavras-chave:
Conforto ambiental, Ambientes de ensino, Escolas públicas.Resumo
O conforto térmico é um tema de extrema importância, porém ainda de pouca relevância no meio acadêmico. Visto que as temperaturas ambientais vêm sendo atenuadas com as atividades humanas, o meio urbano também vem sendo afetado por estes fatores, devido a grande taxa de urbanização sem o devido cuidado com o ambiente em que são inseridos os elementos urbanos, sendo assim tais fatores vem causando aumento das temperaturas no meio urbano no âmbito externo e por consequência no ambiente interno, devido os elementos de cobertura do solo e das superfícies das construções. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo a avaliação do conforto térmico em quatro escolas públicas municipais de tempo integral da cidade de João Pessoa/PB. Sendo elas Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Conego João de Deus, EMEF Radegundis Feitosa, EMEF Ana Cristina Rolim Machado e EMEF Chico Xavier. Para a obtenção dos dados foram utilizados os termohigrômetros do tipo HOBO U-10, que foram alocados na sala mais desconfortável de cada escola analisada, os dados foram coletados durante 15 dias do período letivo do mês de Dezembro, tido como início do período seco da região. Após a obtenção dos dados, os mesmos foram processados e analisados de acordo com o índice de desconforto (IDT) de Thom e suas faixas de classificação adaptadas por Santos em 2011 para regiões de clima tropical. Os resultados mostraram que a escola com maior índice de Desconforto Térmico foi a Escola EMEF Conego João de Deus e este resultado se deu devido as configurações da sala de aula observada e do entorno bastante urbanizado. A escola com IDT mais ameno foi a escola Ana Cristina Rolim Machado e este resultado se deu devido a maior concentração de área arborizado no entorno da sala, bem como a estrutura do prédio que impede a entrada direta do sol na sala de aula. É possível afirmar também que todas as escolas demonstram altas taxas de desconforto térmico, e que está associado as configurações da sala de aula e sua localização em relação ao prédio da escola, bem como a falta de planejamento visando o clima da região para a construção de ambientes com maior eficiência energética e conforto térmico que possam favorecer o processo de aprendizado nesses ambientes.Downloads
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