TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA E PRÁTICAS TRADICIONAIS

OS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS PERCEBIDOS POR UMA COMUNIDADE TRADICIONAL DO NORDESTE BRASILEIRO

Autores

  • Carlos Alberto Isaza Valencia Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal da Paraíba, (UFPB), João Pessoa, Paraíba, Brasil https://orcid.org/0000-0002-7437-3104
  • George Emmanuel Cavalcanti de Miranda Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN), Departamento de Sistemática e Ecologia (DSE), Laboratório de Ficologia, João Pessoa, Paraíba, Brasil https://orcid.org/0000-0002-8975-1067
  • Gislaine da Nóbrega Chaves Professora Associada I, no Curso de Pedagogia (área de aprofundamento em Educação do Campo), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Paraíba, Brasil https://orcid.org/0000-0002-3513-5963

DOI:

https://doi.org/10.32435/envsmoke.20236112-26%20

Palavras-chave:

Pesca artesanal, Ecoturismo, Área de Proteção Ambiental, Etnoturismo, Comunidades tradicionais

Resumo

Este trabalho analisou a percepção de pescadores, turistas e gestores, sobre os Serviços Ecossistêmicos (SE) de uma Unidade de Conservação (UC) no estuário do Rio Mamanguape. Esta UC, localizada no nordeste brasileiro, abriga ecossistemas estuarinos marinhos e diversas comunidades pesqueiras tradicionais e indígenas que vivem em estreita ligação com a natureza. O estudo analisou as interações entre os ecossistemas e as práticas tradicionais dos pescadores, e as atividades dos turistas que convergem no estuário do Rio Mamanguape, por meio da percepção do ES, utilizando como ferramentas observação, entrevistas e questionários. Foi construído um mapa participativo com trinta integrantes das comunidades Barra de Mamanguape e Lagoa de Praia, entrevistados individualmente por meio de roteiros semiestruturados. Os resultados identificam os principais ES que sustentam tanto a subsistência da comunidade quanto as atividades turísticas, bem como apontam a perda dos ES de Abastecimento devido a atividades antrópicas alheias à comunidade tradicional, como a carcinicultura. Como conclusão, destaca-se a importância que os ES obtidos do estuário representam para a comunidade e o papel que o conhecimento tradicional tem para a conservação dos ES. É necessária uma maior participação dos órgãos públicos tanto para fiscalizar quanto para executar um planejamento participativo envolvendo as três esferas de governo.

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Biografia do Autor

Carlos Alberto Isaza Valencia, Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal da Paraíba, (UFPB), João Pessoa, Paraíba, Brasil

Contador Público, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal da Paraíba, (UFPB), João Pessoa, Paraíba, Brasil

George Emmanuel Cavalcanti de Miranda, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN), Departamento de Sistemática e Ecologia (DSE), Laboratório de Ficologia, João Pessoa, Paraíba, Brasil

Professor Adjunto, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN), Departamento de Sistemática e Ecologia (DSE), Laboratório de Ficologia, João Pessoa, Paraíba, Brasil

Gislaine da Nóbrega Chaves, Professora Associada I, no Curso de Pedagogia (área de aprofundamento em Educação do Campo), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Paraíba, Brasil

Doutora em Educação, Mestra em Ciência da Informação, Graduada em História e Pedagogia. Professora Associada I, no Curso de Pedagogia (área de aprofundamento em Educação do Campo), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Paraíba, Brasil

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Publicado

2023-04-30

Como Citar

Isaza Valencia, C. A., Cavalcanti de Miranda, G. E., & da Nóbrega Chaves, G. (2023). TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA E PRÁTICAS TRADICIONAIS: OS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS PERCEBIDOS POR UMA COMUNIDADE TRADICIONAL DO NORDESTE BRASILEIRO. Environmental Smoke, 6(1), 12–26. https://doi.org/10.32435/envsmoke.20236112-26

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