ABORDAGEM DA FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL NO PACIENTE COM ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL (AME)
DOI:
https://doi.org/10.32435/envsmoke.20203291Palavras-chave:
Atrofia muscular espinhal, Fisioterapia, Doenças neuromuscularesResumo
A Atrofia Muscular Espinhal (AME) se caracteriza por ser uma afecção neuromuscular de origem autossômica recessiva, genética. Dentre as principais características da criança com AME e seus sintomas clínicos destaca-se a hipotonia axial e periférica acompanhada com fraqueza muscular, entretanto o que leva ao óbito esses pacientes são as complicações respiratórias. A reabilitação funcional desempenha um papel de extrema importância na qualidade de vida e melhora do prognostico dos indivíduos. O presente estudo tem como objetivo analisar e descrever as intervenções da fisioterapia neurológica na assistência ao paciente com AME. O presente estudo é uma revisão integrativa com abordagem qualitativa e quantitativa nas bases de dados SCIELO, LILACS e PUBMED. Foi utilizado os seguintes descritores em português presentes no DeCS Atrofia muscular espinhal, fisioterapia, doenças neuromusculares e seus correspondentes em inglês, associados ou isolados para ampliação da coleta de artigos referente a temática com outras palavras como: tratamento da atrofia muscular espinhal, fisioterapia na AME e fisioterapia respiratória. Todos cruzados com o operador boleado AND. Foram encontrados 37 artigos a partir dos descritores selecionados, aplicando os critérios de exclusão e leitura dos mesmos na íntegra, foram eliminados 32 artigos. Após levantamento dos dados, foram incluídos cinco estudos nesta revisão. Observou-se que a abordagem da fisioterapia seja ela motora ou respiratória nesse pacientes parece ser o fator de melhora no prognóstico desta doença e contribui para que a criança responda a estímulos, além de auxiliar no desenvolvimento de seu raciocínio, na interação e no contato com as pessoas e com o ambiente que a cerca. Conclui-se que a fisioterapia neurofuncional tem-se revelado promissora no tratamento das disfunções de pacientes com AME, podendo desacelerar a progressão da doença e melhorando a qualidade de vida dos mesmos, entretanto ainda há muita escassez na literatura sobre os protocolos e tempo de utilização.Downloads
Referências
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