IMUNOSSUPRESSÃO CAUSADA PELO ESTRESSE EMOCIONAL: DA ETIOLOGIA À PATOGENIA

Thiago Soethe Ramos; Elizabeth  Ohjama; Roberto Recart dos Santos

doi:10.32435/envsmoke.2022521-9

Autores

Thiago Soethe Ramos Facultad de Ciencias Médicas ‘Prof. Dr. Manuel Riveros’, Universidad Privada del Este, Ciudad del Este, Paraguai https://orcid.org/0000-0001-7834-3079
Elizabeth Ohjama Universidade Privada do Leste, Filial Cidade do Leste, Paraguai
Roberto Recart dos Santos Unidade Acadêmica de Humanidades, Ciências e Educação, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32435/envsmoke.2022521-9%20

Palavras-chave:

Psiconeuroimunologia, Imunopatologia, Psicopatologia

Resumo

O estilo de vida desencadeia processos biológicos que levam o corpo a uma exaustão mista, levando a um estado chamado "stress", adoecendo ou agravando patologias. O objetivo deste estudo é analisar o estresse emocional sobre o sistema imunológico e desenvolver um conceito abrangente que permita menos ramificações errôneas em sua abordagem. Esta é uma revisão de literatura baseada em artigos em Imunologia retirados do banco de dados da PubMed. Foram selecionados artigos que relacionavam o problema de estresse com a etiologia imunopatogênica, publicados entre 2021 e 2022 (até 16 de março de 2022) e pesquisados com os termos truncados "imunologia do estresse", "fisiologia do estresse" e "psicologia do estresse". Evidenciamos que o estresse emocional é multifacetado, muda de acordo com a natureza do estímulo, pode ser benigno ou deletério e pode afetar populações de TCDs, que começam a carregar "cicatrizes" que as tornam hiper-responsivas a atividades inflamatórias em células-tronco, células B e NK. Moléculas como mTOR e PI3K, que expõem agentes virais dos APCs, levam à escassez do processo. Em uma situação contrária ao estresse, as citocinas pró-inflamatórias TNF-α tendem a se equilibrar, melhorando o tratamento com noxa. O estresse pode agravar inúmeras condições nos sistemas biológicos. Entretanto, o estresse "positivo" é responsável pelo aprendizado, tornando o processo alostático menos dispendioso. A condição cognitiva e a natureza estressante podem influenciar uma melhor reatividade e aprendizagem. Descobrimos que o estresse negativo que eleva os níveis de glicocorticóides é cognitivo-dependente, prevendo o agravamento de patologias crônicas ou produzindo seqüelas. Finalmente, concluímos que o estresse é todo causa e efeito exógeno que fisiologicamente são desencadeadores neuroimunoendócrinos da resposta cognitivo-dependente, o que leva o sistema à homeostase por natureza, independentemente da causa de seus danos, seja ela benigna e/ou deletéria, na forma aguda de caráter bioinformacional e na forma imunopatogênica crônica.

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Biografia do Autor

Thiago Soethe Ramos, Facultad de Ciencias Médicas ‘Prof. Dr. Manuel Riveros’, Universidad Privada del Este, Ciudad del Este, Paraguai

Acadêmico do curso Medicina da Facultad de Ciencias de la Salud "Manuel Riveros" - da Univesidad Privada del Este, Pesquisador em etnobiologia, neurobiologia, imunologia aplicada e regeneração celular. Membro Fundador da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual, Membro associado graduando da Sociedade Brasileira de Imunologia, Sociedade Britânica de Imunologia, e Federação das Sociedades de Imunologia Clínica. Atualmente sigo como estagiário em Medicina de Urgência e Emergência, Urgências Dermatológicas. Concomitantemente com eus estudos de grado sigo com minha pesquisa acadêmica em Psiconeuroimunologia

Elizabeth Ohjama, Universidade Privada do Leste, Filial Cidade do Leste, Paraguai

Cirurgião Médico (Administração), Universidade Privada do Leste, Filial Cidade do Leste, Paraguai

Roberto Recart dos Santos, Unidade Acadêmica de Humanidades, Ciências e Educação, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Brasil

Professor adjunto da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Brasil. Professor de Fisiologia Vegetal e Anatomia e Morfologia vegetal no curso de Ciências Biológicas, disciplina de Farmacobotânica no curso de farmácia, disciplina de Ciência do Ambiente no curso de Engenharia Civil, Conservação e Uso do solo e Recuperação de áreas degradadas no curso de Engenharia Ambiental e a disciplina de Metodologia Científica e da Pesquisa em vários outros cursos de graduação

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